Mais de 2 mil residências da Grande Vitória ganharam aquecimento solar para o chuveiro e comemoram a redução na conta de energia. O projeto Boa Energia Solar, da Escelsa, usa o calor do sol para aquecer a água que vem da rua. A placa que fica no telhado puxa o calor e manda a água quente para o reservatório. Os bairros Serra Dourada I II e III, no município da Serra, já contam com o benefício gratuito, enquanto outros localizados em Cariacica e Vila Velha ainda serão contemplados, segundo informou a Escelsa.

A dona de casa Vanda Albuquerque, moradora de Serra Dourada I, afirma que a conta dela passou de mais de R$ 150 para R$ 66 nos últimos meses, após a implantação do projeto. “Passou para R$ 142, depois R$ 128 e foi caindo. Hoje, estou pagando R$ 66. A água continua quentinha e dá para fazer até uma sauna dentro do banheiro”, falou. Também morador do bairro, o aposentado Paulo Sérgio Bins diz que economiza cerca de R$ 20 a R$ 25 por mês. Se somar doze meses, vai dar uma economia de mais de R$ 240. E isso, para o bolso, é bom”, diz.

Segundo o gestor executivo da Escelsa, Amadeu Wetler, o chuveiro elétrico é responsável por 50% do consumo de energia em uma residência com quatro pessoas. “Vemos resultados muitos significativos com a energia solar, principalmente entre as famílias mais numerosas. O chuveiro elétrico é um vilão que, normalmente, é ligado mais ou menos ao mesmo tempo. Então, representa um esforço muito grande para o sistema elétrico. Quando você tira o chuveiro elétrico, há ganhos para o consumidor”, afirma.

A Escelsa pretende ampliar o projeto para o bairro Eldorado, também na Serra, para as localidades de Jabaeté e Jacarenema, em Vila Velha, e para o Conjunto Prolar, em Cariacica. Gratuito, o ‘Boa Energia Solar’ é aplicado em bairros selecionados pela EDP Escelsa, com base no perfil da região e do público, já que é voltado para as classes de baixa renda. Segundo a empresa, o morador precisa estar registrado no programa de Cadastro Único do governo federal e as casas devem estar localizadas em conjuntos padronizados, onde a estrutura não foi modificada, para evitar riscos.
Até o momento, a previsão é que 4.240 residências sejam contempladas com o projeto, que ainda está em fase inicial. A Escelsa informou que, caso chegue ao local de instalação e a estrutura da residência tenha sido alterada, é possível que o projeto seja redirecionado a outro bairro, onde haja condições perfeitas para adaptação do programa.

Fonte:http://g1.globo.com/

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