O sol poderá se tornar uma das principais fontes de geração de eletricidade nos países árabes da região até 2017.
A energia solar poderá se tornar uma das principais fontes de geração de eletricidade no Golfo até 2017, de acordo com reportagens publicadas nesta quinta-feira (04) pelos jornais Arab News, da Arábia Saudita, e Khaleej Times, de Dubai. Os projetos atualmente previstos para a região somam US$ 155 bilhões em investimentos e deverão gerar 84 gigawatts.
A Arábia Saudita, maior economia da região e principal produtor e exportador mundial de petróleo, planeja, por exemplo, dobrar sua capacidade de geração até 2032, agregando 54GW ao sistema por meio de fontes renováveis, sendo 41GW em energia solar.
Já o Catar pretende usar a fonte solar para fornecer 10% da energia necessária para usinas de dessalinização de água do mar até 2018. O processo consome enormes quantidades de eletricidade.
Na mesma linha, o Kuwait quer desenvolver a geração por meio de fontes renováveis para atingir 10% de suas necessidades até 2020.
Nos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi estabeleceu como meta produzir 7% de sua eletricidade de fontes alternativas até 2020. O emirado ganhou destaque no setor com a criação da Masdar, empresa especializada em pesquisa e investimentos na área, que inclui a cidade sustentável de mesmo nome atualmente em desenvolvimento.
De acordo com os dois diários, a companhia anunciou recentemente investimentos de 6 bilhões de dirhans (US$ 1,633 bilhão) em projetos do ramo em conjunto com o britânico Green Investment Bank (GIB).
A energia solar será tema de um evento em Dubai, nos Emirados, de 03 a 05 de setembro. O GulfSol 2013 vai reunir empresas estatais e privadas para discutir projetos e mostrar novas tecnologias. São esperados 5 mil participantes, segundo as duas publicações.
“Aparentemente, enquanto a indústria de energia solar luta para deslanchar em outros lugares, no Oriente Médio e Norte da África há uma riqueza de oportunidades que se apresentam para as empresas se envolverem. Atualmente, nada é mais quente que o Oriente Médio na área [de energia] solar”, disse o gerente da GulfSol, Derek Burston, de acordo com os dois jornais.
Fonte:http://www.anba.com.br/