O mercado de energia solar térmica na Espanha voltou a cair em 2012, revelou a ASIT, associação para a indústria solar térmica espanhola, registando uma diminuição de 17% face ao ano anterior. A nova área instalada foi de 229.000 m2(160 MWth), gerando uma facturação do sector de 83 milhões de euros e empregando 4700 pessoas.
Apesar dos resultados negativos, a queda do mercado foi mais acentuada em 2011, quando se registou uma diminuição de 21% na área de colectores instalados (275.590m2).
“Os resultados de 2012 são vítima e consequência lógica da falta de planificação e medidas de reanimação do setor, uma situação que, sem dúvida, está, através do Código Técnico da Edificação, intimamente ligada com a extraordinária queda de atividade sofrida pelo sector da construção de novas casas”, explica a associação.
Para reverter este cenário, o setor continua a apelar a uma ação imediata por parte da administração espanhola. Em finais de 2011, a publicação do Plano para as Energias Renováveis 2011/2020 (PER) trouxe alguma expectativa às empresas, uma vez que estava prevista a introdução de um mecanismo de incentivo ao calor renovável, o ICAREN. O modelo de funcionamento do incentivo era promissor, já que previa o pagamento de uma tarifa remuneratória pelo calor renovável gerado a empresas de serviços de energia. No entanto, segundo explica a ASIT, “a mudança de governo e a conjuntura econômica” levaram a que o programa ficasse parado.
Adaptado de http://edificioseenergia.pt