Depois de uma usina termossolar que também gera energia com biomassa ser vetada no último leilão A-3, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já admite a inclusão de projetos que utilizam a energia do Aol nos próximos certames, segundo adiantou, nesta segunda-feira (22/08), o presidente do órgão, Maurício Tolmasquim.
O especialista lembrou que o processo de entrada dos projetos solares é parecido com o que aconteceu com as eólicas há cerca de cinco anos atrás, quando os empreendimentos podiam participar das licitações, mas, ainda pouco competitivos, acabavam não sendo contratados.
“Estamos estudando a possibilidade de deixar esse projetos participarem. É importante que se inscrevam, até para a gente conhecer os dados, a tecnologia, e entender qual é a oferta que eles têm”, afirmou Tolmasquim em conversa com jornalistas após encontro em São Paulo que debateu os grandes projetos hidrelétricos do País.
A usina que acabou fora da licitação da última semana pertence à Braxenergy, e já tem inclusive licença de instalação para ser construída em Coremas, na Paraíba. Com 50MW de potência, geraria com energia solar durante o dia e com refugo de côco à noite. Segundo a companhia, o empreendimento teria condições de competir no leilão dentro do preço-teto estabelecido, de R$139 por MWh.
A Braxenergy também anunciou na semana passada uma parceria com a SkyFuel, fabricante de coletores solares dos Estados Unidos. O primeiro projeto a ser feito pelas duas companhias será exatamente a usina de Coremas.
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