Dois estudos federais revelam o crescimento substancial da geração de energia elétrica de fontes geotérmicas, solares, eólicas e outras renováveis, durante os primeiros três anos e meio do governo de Barack Obama.
De acordo com a última edição do Electric Power Monthly, da Administração de Informação de Energia, com dados até 30 de junho de 2012, as fontes renováveis não-hidro (ou seja, biomassa, geotérmica, solar e eólica) forneceram 5,76% da geração elétrica bruta na primeira metade deste ano. Isto representa um aumento de 10,97%, comparado ao mesmo período de 2011. A energia hidroelétrica convencional respondeu por outros 7,86% da geração – uma declínio de 14,3%.
Durante 2008, o último ano do governo Bush, as energias renováveis não-hidroelétricas responderam por 3,06% da geração bruta, com uma produção média mensal de 10,508 gigawatts/hora. Em meados de 2012, a geração destas mesmas fontes havia crescido em 78,70%, chegando a 18,877 gigawatts/hora. Comparando a produção média mensal de 2008 com a de 2012, a energia solar cresceu 285,19%, a eólica, 171,72%, e a geotérmica, 13,53%. No entanto, a produção por biomassa caiu 0,56%.
De acordo com a última edição do Energy Infrastructure Update, publicado pelo Escritório de Projetos de Energia da Comissão Fereral Reguladora de Energia, 229 projetos de energia renovável responderam por mais de 38% da nova capacidade de geração de eletricidade. Isto inclui 50 projetos eólicos, 111 solares, 59 de biomassa, 5 geotérmicos e 4 de energia da água.
A nova capacidade de geração de energia renovável foi mais do que o dobro da do carvão. Não houve qualquer contribuição de nova energia nuclear em 2012. As fontes renováveis respondem agora por 14,76% da capacidade total instalada. Isto é mais que a energia nuclear (9,16%), mas menos que o gás natural (41,83%) e carvão (29,6%), informa o Renewable Energy World.
Fonte:http://viajeaqui.abril.com.br/