Plataforma local somará ainda usina fotovoltaica de 4MW da ChesfPor Fabíola Binas
A cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, deve abrigar duas usinas termosolares dentro de dois anos, como parte de um projeto de Plataforma de Pesquisa e Desenvolvimento em Energia Solar. No local também será instalado um centro de pesquisas, de acordo com informações da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec).
O complexo, orçado em R$ 27,5 milhões, verá o início da construção da primeira usina já em agosto, como resultado de um convênio entre a secretaria estadual, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Com o objetivo de estudar o desenvolvimento de novas fontes para diversificação da matriz do estado, a usina heliotérmica terá capacidade de 1 MW. “Pernambuco passa por um momento de expansão econômica que requer grandes investimentos em energia”, comentou o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja.
Segundo Granja, como o Estado não possui bacia hidrográfica com potencial significativo, serão necessários estudos para projetos de geração de energia por fontes alternativas, como eólica, solar e por meio das ondas do mar. “Vamos implantar projetos, estudar estas tecnologias e capacitar quadros”, acrescentou.
Para a mesma plataforma de pesquisa solar, ainda está prevista a instalação de uma usina fotovoltaica de 3MW, com aportes calculados em R$ 45 milhões. Esse empreendimento é fruto de uma parceria entre a Sectec, a UFPE e a Chesf.