Aprimorar a legislação e a regulamentação da microgeração foi o tema consesual do primeiro painel do 3º Microgerar em Brasília. Apesar da regulamentação da Aneel ser bem vinda, ainda é preciso melhorar alguns detalhes para efetivamente incentivar a implementação da microgeração distribuída.
Cícero Bley, superintendente de energias renováveis de Itaipu, alertou que os padrões e normas para integração do pequenos geradores não pode ficar apenas nas mãos das distribuídoras, tradicionalmente contra a microgeração.
“Temos 240 dias para que os interessados se mobilizem e participem do processo”, disse Bley. “A regulamentação Aneel é um exemplo de política pública na área e Brasil entrou no clube dos países que fazem micogeração distrbuídas”.
Para ele, fabricantes de equipamentos, entidades sociais e potenciais micorgeradores precisam se organizar para colocar suas questões para aprimorar a regulamentação. Um dos principais pontos é diferenciar os microgeradores dos grandes e médios geradores.
“A lógica do microgerador não é a mesma da dos grande geradores”, lembrou o deputado Pedro Uczai (PT/SC) que está propondo uma legislação inceitvar a energia solar no país. “Ele não está preocupado se leva dois a três anos a mais para amortizar o investimento. Ele está olhando para a sua sustentabilidade e para o longo prazo”.
Fábio Rosa, presidente da Renove, que organizou o evento, propôs a criação de um Fórum Permanente da Microgeração Distrbuída para discutir esta questão. Ele tinha falado antes e chamado atenção ao potencial de democratização de acesso à energia que a microgeração permite.
“Vamos sair da situação do mercado monopolizado de energia para um mercado democratizado com mais oportunidades de trabnalho e acesso à energia, um bem essencial para o desnevolvimento”, explicou.
Já Fernado Rodrigues, diretor de desenvolvimento de negócios da GE, expôs alguma experiências de como redes inteligentes são complementares à microgeração. Ele mencionou um projeto piloto da Celpe (a concessionária em Pernambuco) para desenvolver uma pequena rede inteligente em Fernando de Noronha que equilibrará a demanda com a capacidade de microgeração das ilhas para reduzir a demanda de diesel, hoje a principal fonte de energia no local.
Para Robert Niederkofler, CEO da produtora de micoegradores éólicos Ropatec, que abrirá uma unidade no Brasil nos pŕoximos meses, o problema da diferenciação entre o microgerador e os outros geradores, é enfrentado também na Europa com exigência de custos máximos de instalação.
Armando Silva Filho, superintendente da Aneel, detalhou a regulamentação da microgeração mostrando como ela funcionará.
“É uma regulamentação que poprtege o pequeno”, disse. “E ele não precisa esperar 240 dias para solicitar ligação da sua produção de energia à rede”.
Fonte:http://revistasustentabilidade.com.br