Da Agência Ambiente Energia – Os sistemas de geração distribuída acrescentarão 30 mil MW de capacidade instalada à matriz energética até 2020. Segundo a Cogen, cerca de 10 mil MW desse total serão provenientes da biomassa e 7,5 mil MW de energia solar. Os dados foram apresentados vice-presidente executivo da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Carlos Roberto Silvestrin, em debate com empresários na Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
Na ocasião, Silvestrin afirmou que há potencial para a exploração da geração distribuída por diversas fontes, como solar, gás natural, cogeração, biomassa, mas que algumas condições ainda precisam de aperfeiçoamentos regulatórios e de procedimentos financeiros e tarifários para induzir os investimentos.
O empresário lembrou que a geração distribuída apresenta grande potencial também por reduzir custos de transmissão a longas distâncias, em especial por que o potencial hidrelétrico remanescente está localizado principalmente na região Norte, longe dos principais centros consumidores.
Segundo Silvestrin, a atenção e o investimento em projetos de geração de energia elétrica distribuída são complementares aos planos e projetos que visam reforçar e ampliar o Sistema Interligado Nacional (SIN). “É importante o mercado e as autoridades darem alguma prioridade à geração distribuída, pois ela pode cumprir uma função complementar fundamental ao sistema elétrico nacional”, disse.