O projeto é espelhado em ideias que entraram em ação em cidades como Americana, Jundiaí, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre e agora pode alcançar Mogi Mirim. A matéria foi redigida e assinada pelo vereador do PV, Benedito José do Couto, o Dito da Farmácia e dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de sistemas de aquecimento de água por energia solar nas edificações que sejam futuramente construídas na cidade. “É um tema foco em todo país e a ideia é tornar a vida no município mais sustentável, seja economicamente, mas também social e ambientalmente”, justifica.

De acordo com o autor do projeto, a ideia é atingir apenas as novas edificações e não as já existentes. Moradias populares também não estão na alça do projeto, mas apenas casas com três banheiros ou mais. “Este sistema é uma alternativa aos chuveiros para prover a água quente desejada. O uso ampliado de aquecedores solares diminuiria a pressão por hidroelétricas e consequentemente os impactos negativos na natureza”, argumenta.

Segundo um dos artigos do projeto, edificações não residenciais que consumam água quente, como motéis, hotéis, quartéis, unidades prisionais, escolas, creches, abrigos, asilos, hospitais, casas de repouso, clínicas de estética e indústrias que demandam uso de água quente no processo de industrialização ou que disponibilizem vestiários para seus colaboradores estariam entre os locais em que a instalação de tais aquecedores passaria a ser item obrigatório.

O projeto deve entrar em discussão e votação nas próximas semanas e caso aprovada pelo legislativo será levada ao executivo, que decidirá a favor ou contra a referida matéria.

http://www.acomarca.com.br/?pg=noticia&id=1429

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