O governo dinamarquês começou uma campanha nacional para que a população substitua os aquecedores domésticos a óleo por aparelhos mais modernos, movidos a energia eletrica , solar ou biomassa.

A ideia é oferecer aos dinamarqueses um desconto de 30% na troca do aquecedor antigo –que deve ser levado a um dos postos de coleta espalhados pelo país..

A iniciativa, de acordo com Anders Hasselager, da Agência de Energia da Dinamarca, ligada ao Ministério do Clima e Energia daquele país, é uma das estratégias do país para reduzir as emissões de CO2.

Até 2020, a Dinamarca pretende reduzir de 71% para 38% o consumo de combustíveis fósseis para transporte, energia e aquecimento. A meta mais ambiciosa é zerar o consumo desse tipo de combustível em 2050.

Com inverno rigoroso, as casas da Dinamarca mantêm os aquecedores ligados por pelo menos seis meses por ano: de outubro a abril.

As casas mais modernas já são projetadas com painéis solares e com um tipo de material de construção que proporcionam melhor isolamento térmico e distribuição do calor. Já as mais antigas têm de optar pelo aquecimento mais reforçado e ainda reforçar o isolameno térmico.

Para convencer a população a trocar seus aparelhos, o governo está usando a mesma tática que fez sucesso há três anos, quando praticamente todos os refrigeradores antigos do país foram trocados por novos diante de um desconto de 50%.

Os modelos antigos de geladeira liberam o gás CFC, que destrói a camada de ozônio. Hoje, estima-se que pelo menos 15% das geladeiras do Brasil ainda tenham essa tecnologia.

A Dinamarca também usa a estratégia inversa, ou seja, aumentar a taxação dos produtos mais poluidores para reduzir o consumo do que o governo considera poluente.

Esse é o caso dos carros. “Para ter um carro na Dinamarca, você paga por três por causa dos altos impostos”, diz Hasselager. ( E no Brasil os impostos são loucamente reduzidos e o transporte publico e mobilidade considerados muito modestamente nas politicas públicas)

O alto custo dos carros, associada às ciclovias planas e em boas condições, faz com que cerca de 35% da população do país use as bicicletas como principal meio de transporte.

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