O Prêmio CLAUDIA promove e reconhece as conquistas de mulheres que fazem a diferença na vida dos brasileiros. Idealizado pela revista CLAUDIA, o prêmio teve sua primeira edição em 1996 e a cada ano, apresenta quinze finalistas divididas em cinco categorias: ciências, negócios, trabalho social, políticas públicas e cultura. Cinco vitoriosas, uma por categoria, levam para casa a estatueta que simboliza o poder realizador das nossas mulheres.

Izete Zanesco

Todos os dias, o sol envia para a Terra 10 mil vezes mais energia do que a humanidade consome. Transformar a luz da nossa estrela maior em eletricidade é uma tarefa emocionante mas ainda muito pouco incentivada e divulgada no Brasil e pouquíssimo integrada à política energética nacional ( apesar de seus óbvios benefícios), o que faz essa forma de energia disponível,segura, limpa e inesgotável ainda ser muito pouco aproveitada no Brasil. O trabalho da física gaúcha Izete Zanesco, 45 anos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pode mudar essa realidade no Brasil.

Em parceria com o físico Adriano Moehlecke, ela desenvolveu uma tecnologia nacional, eficiente e barata para transformar energia solar em elétrica: os módulos fotovoltaicos. Eles são compostos de células fotoelétricas fabricadas com silício, mesmo material semicondutor usado nos chips de computador. Produzir as células exige o domínio de tecnologia de ponta. Resolvida essa questão, elas são agrupadas em painéis ou módulos, de tamanho variável, conforme a necessidade. A energia gerada não causa nenhum tipo de poluição e pode ser usada na hora ou armazenada em baterias, para ser utilizada à noite ou em dias nublados ou de muita chuva. Em uma minifábrica montada na universidade, Izete e sua equipe produziram 200 desses painéis solares. “Entregamos o produto pronto. As empresas só terão de colocá-lo para funcionar”, comemora a física. Trata-se de uma das raras vezes em que uma instituição acadêmica participa da pesquisa, do desenvolvimento e da fabricação. “A ideia agora é atrair investimentos para lançar as bases de uma indústria nacional de células solares”, diz Izete Zanesco.

Nossa equipe já votou na Izete pois acreditamos que a economia solar deve ser tratada com mais seriedade no Brasil e encarada como uma ação estratégica e de grande relevância para todos cidadãos pois o Sol e seus recursos representam a única fonte de energia que não tem dono, não manda conta no final do mês, estará disponível por bilhões de anos, permitirá uma divisão mais justa das riquezas, fomentará cidades mais inteligentes e garantirá a segurança energética e ambiental que precisamos deixar para nossos filhos, netos, bisnetos,etc.

Parabéns a Izete pelo trabalho e vamos votar. Acesse o link abaixo:
http://claudia.abril.com.br/premioclaudia/votacao.shtml

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