A procura por moradias que unem modernidade e sustentabilidade tem sido cada vez mais comum no mercado imobiliário. De acordo com o arquiteto Flávio Zamborlini, muitos futuros proprietários buscam, além da qualidade do imóvel, a preservação do meio ambiente. “Há uma grande procura para este tipo de imóvel. Cada dia aumenta mais”, diz Zamborlini. “As pessoas procuram economia para si mesmas e, ao mesmo tempo, vantagens para o meio ambiente”, afirma o arquiteto.

Este é o caso do empresário André Rato, de 41 anos, que há um ano fechou negócio com uma construtora e adquiriu um apartamento no edifício Rio Grande, no bairro Mata da Praia, em Vitória. O imóvel, além de ser um empreendimento de luxo com alto padrão de acabamento, oferece medidas sustentáveis que fazem a diferença para o dono e para a conscientização da preservação do meio ambiente.

“Eu sempre busquei um apartamento confortável com bom padrão de acabamento, visando o lado sustentável para economizar energia e água”, afirma Rato. E é isso que o empresário espera da nova residência, que promete ter aquecimento solar, para evitar o consumo de energia elétrica em chuveiros e torneiras, e armazenamento de água das chuvas, que evita o desperdício reutilizando a água em atividades comuns no condomínio – como molhar as plantas do jardim.


Empresário já mora em um prédio onde existe aquecimento solar. Nova moradia vai aprimorar o recurso. (Foto: Darshany Loyola/G1 ES)

Para o empresário, a qualidade unida à sustentabilidade influenciaram a decisão final de comprar o apartamento. “Além de todos os recursos, a gente acaba economizando e ajudando a natureza”, diz. Rato conta que, atualmente, mora em um prédio construído também pela mesma empresa e que já possui alguns recursos sustentáveis. “As torneiras funcionam com água aquecida pelo sol, sem gasto nenhum, e a limpeza do prédio é toda feita com água reaproveitável”, afirma. Outro detalhe que acabou ajudando na decisão da compra do novo lar.

O novo prédio em que o empresário vai morar, previsto para ser entregue em 2012, ainda conta com sensor de presença em todos os corredores e áreas escuras, a fim de economizar energia, uma vez que acende somente quando existe alguém no local. Outro recurso será o de reaproveitamento de águas cinzas, ou seja, as águas das torneiras e chuveiros são armazenadas, tratadas e reutilizadas nas áreas comuns do condomínio para lavagem das garagens, do térreo e de outros locais da área externa.

Rato acredita que o Espírito Santo está à frente de outras regiões no quesito sustentabilidade. “Tenho uma irmã que mora em São Paulo. O condomínio onde ela mora é novo, e não tem nada disso”, declara.

Fonte:http://g1.globo.com/

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