Na busca de fontes renováveis de energia e de tecnologias que sejam econômicas e colaborem na preservação ambiental, o Brasil vem aumentando a implantação de aquecedores solares em residências, estabelecimentos comerciais e habitações sociais.
Para atender a demanda dessas construções, a Eluma, referência em Tubos e Conexões de Cobre, vem se sobressaindo, principalmente no desenvolvimento de componentes para sistemas de calefação e de aquecimento solar. Para a fabricação das placas, responsáveis pela absorção da radiação solar, a marca apresenta o Tubo SOLAR®. Composto de 99,9% de cobre, o modelo é rígido e sem costura.
Já, a Linha HIDROLAR® é indicada para a condução de água quente dos coletores aos reservatórios e pontos de consumo. Produzidas de acordo com as normas técnicas da ABNT, as duas linhas de produtos são fabricadas pelo processo de extrusão e em seguida calibradas nos diâmetros comerciais por trefilação.
O cobre se sobressai nesse segmento, pois garante melhor desempenho aos sistemas de aquecimento. Além de auxiliar na captação de calor, o metal gera maior condutibilidade e é antibactericida, o que evita a proliferação de microorganismos na água.
Outra vantagem que se constata é nas interligações hidráulicas, pois, como o material sofre menor dilatação, não cria pontos de tensão na estrutura predial. Como os reservatórios de água quente dessas construções podem atingir altas temperaturas, chegando até 180ºC, mais uma vez o cobre demonstra maior resistência diante do calor gerado nesses equipamentos. A seu favor também pesa a solidez. Por ser um metal que não se desgasta à medida que os raios solares incidem nas placas, possui um custo de manutenção menor, possibilitando uma durabilidade de cerca de 30 anos.
O Engenheiro de Aplicações de Produtos Eluma, Emerson Santos, explica que o cobre permite a modernização nos processos de produção desses equipamentos, pois é possível desenvolver coletores mais finos e mais leves, diminuindo, inclusive, a sobrecarga do sistema sobre os telhados, sem perder a eficiência térmica, o que o torna a matéria-prima ideal para essa aplicação.
Além de oferecer a Linha de Tubos SOLAR®, a Eluma utiliza essa energia limpa em suas três plantas fabris – duas unidades na Região Metropolitana de São Paulo e uma terceira no Município de Serra em Vitória (ES) – que são equipadas com coletores solares. Diariamente, essa fonte natural aquece mais de 6.000 litros de água em seus vestiários, garantindo economia de energia e contribuindo para o bem do planeta.
Evolução significativa
A utilização de coletores solares no Brasil começou nos anos 70, mas foi impulsionada desde o ano 2000 pelo esforço conjunto de empresas privadas e pela adoção de políticas públicas em várias cidades brasileiras com legislações favoráveis que determinam a obrigatoriedade do uso do sistema nas novas edificações.
Carlos Felipe da Cunha Faria, Diretor do Studio Equinócio, responsável pelo desenvolvimento de projetos para esse segmento, comenta que o uso desses sistemas vem crescendo de forma representativa. Em média, o setor avança 10% ao ano e projeta para 2012 um aumento de 30%. “Atualmente são sete milhões de m² de coletores e a meta é duplicar esse número, chegando a 15 milhões de m² em 2015”, anuncia.
Outro fator que impulsiona esse avanço é o Programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” que determinou a instalação de aquecedores nas residências unifamiliares com renda de zero a três salários mínimos. “Em termos de economia, esses moradores podem reduzir em até 30% o valor da conta mensal. Além disso, os coletores também suprem 60% a 70% da demanda de água quente”, afirma Faria.
Atualmente o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial e segue alguns exemplos vindos de fora como os da Espanha e de Portugal, nos quais há determinações legais que regulam a implantação dos equipamentos nas novas construções, independente do segmento de atuação.
Já em Israel, no Oriente Médio e Chipre, ilha ao sul da Turquia, quando o assunto é o uso de aquecedores solares eles são radicais, afinal todas as construções desses países, sejam projetos ou existentes, precisam implantar o sistema.
Dentre as regiões brasileiras, a Sudeste lidera, onde Minas Gerais e São Paulo saem na dianteira. Outra região com relevância é a Centro-Oeste com destaque para Mato Grosso e Brasília. Faria comenta que também há um avanço na Região Nordeste, por conta do uso na rede hoteleira. Para o executivo, cada vez mais engenheiros, arquitetos e profissionais vão investir nessa tecnologia, principalmente por conta da relação custo/benefício e pela vantagem de ser ecologicamente correta.
Cuidados necessários
Os coletores solares devem ser instalados em locais ensolarados, acessíveis, ficando o mais próximo possível dos sistemas de acumulação como reservatórios térmicos. Esses equipamentos podem ser colocados em diferentes locais em coberturas (telhados ou lajes) planas ou inclinadas no solo ou em estrutura especialmente construídas para suportá-los como pérgolas e coberturas para estacionamento. A mais praticada no mercado é a instalação sobre o telhado na qual se pode empregar estruturas de apoio direto ou coletor solar integrado à cobertura.
Como é cada vez mais comum a utilização de sistemas de aquecimento solar em edifícios para suprir a demanda de água quente de todos os apartamentos, a disposição dos coletores solares pode ser realizada utilizando-se suportes metálicos ou sobre planos inclinados já previamente definidos no projeto arquitetônico. Em qualquer cobertura selecionada para o emprego dos coletores solares, é preciso ficar atento à resistência estrutural assegurando que a mesma é capaz de resistir ao peso dos componentes.
As informações foram extraídas do Manual Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar – Boas Práticas, desenvolvido pelo Procobre e que foi publicado com o apoio do Ministério de Minas e Energia, GTZ, Abrava, Cidades Solares, Procel, Eletrobrás e Eko Brasil.
Sobre a Eluma
Líder de mercado há 69 anos, a Eluma – a Marca do Cobre conta com amplo portfólio que engloba Tubos e Conexões, Barras de Perfis de Cobre e Latão, Arames com esses mesmos materiais, Vergalhão Furado, Tubos industriais, Cabos Flexíveis e Laminados, além de uma linha completa de acessórios como Pasta Especifica para Soldagem, Solda (sem chumbo), Escova, ELUMAFLEX®, Flangeador para Tubos de Cobre Flexível, Cortador de Tubos de Cobre, Maçarico Portátil para Soldagem e Refil de Gás Propano.
Presente em 65% das lojas de materiais de construção do Brasil (IBOPE 2010) tem parte da sua produção exportada para mais de 30 países.
Um dos momentos significativos da sua história de sucesso foi a sua incorporação em 2010 pela Paranapanema, maior produtora integrada de cobre refinado no País e líder de vendas no mercado brasileiro, o que a torna a maior empresa nacional da cadeia do cobre.
A linha de produtos da marca é fabricada em duas unidades fabris localizadas em Santo André (SP) e em uma terceira em Serra (ES), compondo um parque industrial que totaliza uma área de 500 mil m².
www.eluma.com.br