Em apenas dois dias, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por meio de sua Superintendência de Concessão e Autorização de Geração, registrou o recebimento de 29 pedidos de outorga para o desenvolvimento de usinas solares fotovoltaicas, totalizando 673 MW de potência, de acordo com publicações do Diário Oficial da União dos dias 31/10 e 01/11.

Trata-se de um dos maiores volumes de solicitações de registro para plantas solares em um curto período. Sozinha, a Vila Energia Renovável solicitou registro de 194 MW distribuídos por 10 usinas fotovoltaicas, denominadas “UFV BJL”, projetadas para implantação na cidade de Bom Jesus da Lapa (BA).

Já a Bioenergy Geradora de Energia apresentou a solicitação de outorga para oito projetos que, juntos, devem somar 152 MW de potência, com implantação planejada para o estado da Bahia. São elas: as UFV’s Terra do Sol I,II, III IV, V, X, XII e XIII. Recentemente o presidente da Bioenergy, Sérgio Marques, revelou à Revista GTD Energia Elétrica, que empresa a tinha um total de 300MW em plantas solares no seu portfólio.

“São projetos devem ser instalados nos próximos cinco anos, desde que se tenha um ambiente de contratação regulado ou a viabilização no mercado livre”, comentou na época, ao adiantar que as plantas estariam localizadas na Bahia e no Rio Grande do Norte. O executivo entende que tecnologia vem tendo seu custo reduzido, sendo um caminho inevitável sua inserção na matriz.

A Bioenergy abriu as portas para a comercialização da energia solar fotovoltaica no ambiente de contratação livre (ACL), quando realizou uma leilão inédito no início de agosto passado. Depois, em setembro fechou um contrato com a Solyes para uma usina de 1MW na Bahia, com investimentos na casa dos R$7 milhões, para produzir a eletricidade que honrará com os contratos fechados no certame.

Demais projetos
Outra que solicitou um volume considerável de pedidos de outorga à Aneel foi a CEI Solar Empreendimentos, ao pedir o registro de 90 MW, diluídos em três projetos, todos eles em Minas Gerais. Já a Caraça Solar Energia, inscreveu dois projetos, cada um com 30 MW, a serem desenvolvidos Paraíba, bem como Angico Solar Energia que registrou outros 30 MW no mesmo estado.

Ainda para as regiões baianas, a Solyes Geradora inscreveu 44 MW, bem como a Brejuí Solar Energia e Murion Solar Energia, com projetos de 30 MW, cada uma delas. São Paulo também não ficou de fora dos pedidos de outorga, pois a Braxenergy Desenvolvimento de Projetos de Energia, além de pedir registro para um projeto na Bahia, listou outra planta na cidade de Araçatuba – ambos somam 43 MW.

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