A Grécia vive períodos conturbados do ponto de vista financeiro, mas, em 2011, foi um dos poucos mercados solares térmicos europeus e o único do Sul da Europa que cresceu efetivamente: 7,5% na nova área instalada, o que corresponde à instalação de 230.000 m2. De acordo com a ESTIF (European Solar Thermal Industry Federation), este crescimento deve-se ao fato de o mercado grego ser já um mercado maduro, no qual a cultura do solar térmico está enraizada. “Este é um exemplo notável do potencial da energia solar térmica num mercado maduro, onde as pessoas sabem e confiam na tecnologia e encaram-na como uma das opções principais para poupar em combustíveis e eletricidade, em particular, num cenário de custos crescentes e instáveis”, refere o relatório com os dados estatísticos da associação europeia.

“A única explicação é a do aumento de preço da energia convencional e a procura de soluções que diminuam a exposição a tais aumentos”, explica Rafael Ribas, consultor da Climatização para o setor solar térmico. “A Grécia tem a vantagem de ser um mercado solar consolidado (com 4 milhões de m2 instalados contra os nossos 0,8 milhões), pelo que o público tem desde há muitos anos conhecimento destas tecnologias, tendo podido utilizá-las como solução aos seus problemas. É o exemplo de uma determinação inteligente e sem rodeios, especialmente num momento em que cada investimento é olhado e testado sob todos os ângulos. Esperemos que o mesmo suceda em Portugal!”, exclama o especialista.

Fonte:http://www.climatizacao.pt/

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