Em parceria com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ela prometeu nesta quinta-feira (12) no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista) construir 97 mil moradias em todo o Estado com “acabamento digno”.

Enquanto a União vai empregar R$ 6,15 bilhões, o Estado deve desembolsar R$ 1,9 bilhão no programa, destinado a famílias com renda de até R$ 1.600 por mês.

Quem primeiro falou sobre o empenho de Dilma para que as casas tenham o mínimo de conforto foi o ministro das Cidades, Mário Negromonte, um dos primeiros a discursar.

– Esse programa é a menina dos olhos da presidente. Dilma fez questão de que as casas tenham piso, azulejos, aquecedor solar e espaço para cadeirante.

Dilma voltou ao assunto durante sua fala, no final do evento.

– Quero melhorar as condições de construção. Queremos um recobramento no chão, janelas mais largas, entrada para deficiente, azulejos nas paredes do banheiro e da cozinha, aquecimento térmico (solar)…

De acordo com ela, o Minha Casa Minha Vida é um dos principais pilares para tirar da pobreza extrema no Brasil 16,2 milhões de pessoas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social.

– Só tem um jeito de superar a pobreza extrema: de um lado, renda, educação e emprego; de outro a garantia de segurança adequada para as pessoas, e a casa tem um papel fundamental. Junto com [o programa] Brasil Sem Miséria, é a alavanca de promoção da igualdade, distribuição de renda.

Ao dizer que o programa deve criar cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos no Estado, ela lembrou da estratégia iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de evitar que o país seja sugado crise financeira internacional.

– Na crise econômica de 2008, o presidente Lula percebeu que a construção civil gera empregos e tem um efeito muito importante para criar as condições para a economia crescer. Isso significava ainda hoje: que tenhamos uma atitude ofensiva durante a crise.

Subsídio

Para dar consistência a essa afirmação, a presidente disse que o dinheiro usado para a construção dessas casas já está garantido pelo Orçamento Geral da União, o que significa que o dinheiro vai chegar ao brasileiro carente sem intermediários.

– Este é um programa com recursos subsidiados, vindos diretamente do Orçamento para o bolso da família. […] Queremos um país de classe média, mas ninguém é classe média se não tiver sua casa.

Fonte:http://noticias.r7.com/

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