O Ministério de Minas e Energia quer chamar os agentes do mercado para discutir modelos de comercialização da microgeração distribuída no mercado livre. A ideia, de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento da pasta, Eduardo Azevedo, é agregar a geração excedente de diversas unidades para tornar o processo viável.

“Um consumidor de médio porte vai comprar sobra de energia de 500 a 600 autoprodutores (de microgeração) . Do ponto de vista da regulação, talvez fosse fácil implementar, mas do ponto de vista prático, seria difícil de gerenciar. Estamos pensando em maneiras de facilitar para os dois lados”, explica Azevedo.

Segundo o secretário, o “agrupamento” dos excedentes poderia ser feito por um comercializador varejista. Mas o ministério também identifica uma oportunidade para que as distribuidoras participem dessa operação. “Uma distribuidora de uma área com, por exemplo, 200 consumidores autoprodutores – que optam mês a mês quanto podem ou querem disponibilizar -, pega essas informações que tem diretamente, porque a conexão está na rede dela, e faz essa centralização”, sugere.

Essas possibilidades foram estudadas ao longo do ano pelo grupo de trabalho do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída (ProGD) e agora serão estruturadas e debatidas com os agentes. “Agora vamos chamar os agentes e negociar, ver se é possível e se os modelos que criamos são aderentes dos pontos de vista econômico, prático, regulatório, e se os agentes se enxergam naquele modelo”, diz Azevedo.

Fonte: Brasil Energia

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