A elaboração do Atlas Solarimétrico do Estado do Rio, que integra a carteira do programa Rio Capital da Energia, entrou na reta final. Foi iniciada a etapa de editoração dos dados, que vêm sendo obtidos desde dezembro de 2014 em três estações: no Inmetro, em Duque de Caxias, na Região Metropolitana; na Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), em Macaé, no Norte Fluminense; e na Nissan, em Resende, no Sul do estado. A publicação completa será lançada no início de 2016.

O projeto é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a empresa do Grupo Electricité de France (EDF) – Norte Fluminense, a PUC-Rio e a empresa Engenharia Gestão e Pesquisa em Energia (EGPE Consult).

De acordo a EGPE Consult, responsável pelo gerenciamento do projeto, foram adquiridos 19,7 milhões de dados até abril. A taxa média de sucesso na obtenção de informações foi de 94,4%. Na Uenf, essa taxa de sucesso foi de 100%. Também fazem parte da análise as séries históricas de dados do Instituto Nacional de Meteorologia.

O atlas é um importante referencial para que o potencial solar do Rio de Janeiro possa ser plenamente aproveitado. É um trabalho fundamental para atrair projetos de usinas fotovoltaicas de grande porte para o estado. Outra possibilidade são as usinas heliotérmicas, que usam a radiação solar para gerar energia através do calor – disse Maria Paula Martins, coordenadora do Rio Capital da Energia.

Atualmente, há 33 plantas de energia solar fotovoltaica operando em todo o Rio, conforme o Banco de Informações de Geração (BIG), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A capacidade total instalada soma 555 quilowatts (kW). O maior projeto fotovoltaico do estado é o Maracanã Solar, de 360 kW, instalado pela Light e pela EDF – Norte Fluminense e que também faz parte da carteira do programa Rio Capital da Energia.

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